E chegámos a domingo. Isto a cada dia que passava estávamos mais cansados. É o problema de querermos ver muita coisa e não termos tempo. Hoje, no entanto, as previsões era de ser um dia mais calmo mas com bebedeira para o final da noite. Primeira coisa do dia claro que foi o pequeno-almoço no bucho. Depois lá fomos à nossa vida. O que fizemos primeiro? Não adivinham? Fomos a um bar ao pé do Grand Place para uma cervejinha.
Ah pois, não podia faltar. Havia quem já lá estivesse a beber bem. Aquele bar, como muitos em Bruxelas, oferecem uma espécie de prova de cervejas belgas. É basicamente um metro de 6 cervejas belgas diferentes e acreditem que já havia às 11 da manhã quem marchasse aquilo. Nós decidimos que também queríamos experimentar mas íamos deixar para a noite.
Então em seguida fomos às Waffles. Há muitos sítios a vende-las principalmente ao pé do Manneken-Pis, mas nós fomos à Maison Dandoy. Pelas reviews estas eram as melhores waffles de Bruxelas e se Maison Dandoy não é a mais antiga casa de waffles é uma das, contando já com 150 anos. As waffles por acaso são muito boas. Foi pena estarmos tão cheios do pequeno-almoço que tínhamos tido há menos de uma hora atrás.
Hoje o dia tinha sido planeado pelo meu namorado e como não podia deixar de ser o dia era focado em experimentar cervejas e pelos vistos, de acordo com ele, os melhores sítios encontravam-se mais para o lado sul-este de Bruxelas, na região de Flagey. Como pelo caminho íamos passar pelo Parlamento Europeu decidimos ir lá (ainda por cima começou a chover mesmo muito nesta altura). A entrada é gratuita e ainda podes tirar uma selfie com um dos fundos do parlamento que depois podes mandar para o teu mail (foi só rir com as nossas caras). Aquilo é giro.
Fomos então andando para a zona dos tais famosos bares, que pelo que o meu namorado me disse também é uma zona onde moram muitos portugueses e acreditei nele no momento em que vi esta estátua.
Com isto chegámos ao Place Eugéne Flagey, uma praça rodeada por vários cafés. Começámos então por um um Irish bar chamado De Valera´s. Eu experimentei algo que gostei imenso, cidra com qualquer coisa. Epá tenho mesmo muita pena de não saber o que era (epá não me lembro). Para o meu namorado foi mais uma cerveja para experimentar. Se vieram cá, venham com alguma fome e peçam qualquer coisa para petiscar porque a mim parecia-me tudo com muito bom aspecto e era cada prato!
Depois era para irmos a um café chamado Le Patin. Nós entrámos mas saímos sem experimentar nada (talvez demasiado alternativo para nós?). Mas entrámos porque este sítio tem muito boas reviews nos vários sites que vimos.
Em seguida era o café Belga e acredito que deva ser mesmo bom porque havia uma fila gigante à porta (não sei se seria por ter música ao vivo?). Pelo que li é pela arquitectura do edifício e por ser uma sítio que transmite o verdadeiro espírito belga que é assim tão famoso. Até podíamos ter ficado na fila mas visto que estava a chover achei que a cerveja não valia a pena uma constipação. Pelo menos tirámos a fotografia.
Com isto voltámos para trás. E estava assim feita a nossa grande prova de cervejas. Bem ao menos fomos ao Parlamento e vi uma estátua de Fernando Pessoa. Não é a mesma coisa que estar na Baixa-Chiado em Lisboa mas ver algo do nosso país em outro sempre nos aquece a alma.
E chegava a altura de começar a pensar onde ir jantar. Como tínhamos aprendido na noite anterior o melhor era marcarmos mesa. Para o jantar queríamos algo tipicamente belga e assim encontrámos o Grimbergen Café. Marcámos mesa através do site https://www.thefork.com/city/brussels/68211, com o qual ainda tivemos desconto. Assim o jantar ficava resolvido.
Como ainda havia luz do dia, decidimos voltar à Igreja Norte-Dame du Sablon para vermos bem os vitrais. E valeu a pena, realmente a Bélgica tem igrejas lindíssimas para ver.
Fomos ainda a um miradouro ao pé do Palácio da Justiça e assim vimos o sol a pôr-se nesta cidade que foi a nossa casa por um fim-de-semana.
Fomos então jantar e depois apanhar a tal prometida bebedeira, começando a festa com a “prova de cerveja”. E assim, começou o dia de anos do meu namorado, a razão para aqui estarmos. Já agora o café onde fomos de manhã e no final do dia (foi o mesmo que fomos na primeira noite) chama-se “Au Brasseur” e a melhor cerveja do tal metro foi a Waterloo (a mais escura, os dois concordámos).
Para verem o final da nossa viagem cliquem aqui:
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