E aqui vamos nós para mais uma viagem. Desta vez Barcelona. Esta viagem foi um bocadinho diferente porque não fui com o meu namorado mas sim com mais 3 amigos, 1 rapariga e 2 rapazes. Isto fez com que a viagem tivesse uma dinâmica um bocadinho diferente, porque normalmente sou eu e o meu namorado que organizamos toda a viagem, somos apenas nós que escolhemos o que nos interessa ver, onde vamos comer, onde vamos dormir, etc. Como desta vez fui com outras pessoas teve que haver cedências, já que obviamente uns querem ver umas coisas, outros outras e isso faz com que a experiência seja diferente (não quero eu dizer que seja pior).
O primeiro passo foi escolher o hotel. Decidimos ficar todos no mesmo quarto, visto que assim ficaria mais barato e depois de pesquisarmos decidimos-nos pelo Capri by Fraser Barcelona. Este hotel não fica no centro de Barcelona, mas isso não nos incomodou por 2 razões, a primeira é porque as coisas que queríamos visitar não ficavam perto umas das outras, por isso de qualquer maneira teríamos que andar de transportes. A segunda razão associada à primeira era que este hotel ficava perto de uma estação de metro (o que nos deu imenso jeito) e também da Sagrada Família, uma das principais atrações de Barcelona. O quarto/apartamento que escolhemos tinha 2 camas, ou melhor, uma cama e um sofá-cama, casa-de-banho privativa e uma cozinha, o que nos agradou muito. A casa-de-banho era enorme e nós gostámos de imediato do apartamento que nos tinha calhado.


Como do aeroporto para o hotel tínhamos apanhado o comboio, apercebemos-nos de imediato que os transportes eram carotes (aliás um pouco como tudo em Barcelona) por isso decidimos comprar os passes de 2 dias com viagens ilimitadas, o que ficou a 15 euros a cada um (acreditem que ficava muito mais caro de outra forma). Estes cartões podem sem obtidos em qualquer máquina na estação do metro ou do comboio, tal como se comprassem um bilhete normal. Assim já instalados no hotel, era isto cerca das 4 da tarde, discutimos o que fazer no resto do dia. Como referi à pouco, o hotel ficava perto da Sagrada Família e foi mesmo por aí que pensamos começar. Primeiro parar para comer qualquer coisa e depois visitar a Sagrada Família.

O almoço acabou por ser nos 100 Montaditos, uma rede de restaurantes que também existe em Portugal, e por isso tínhamos certeza que podíamos confiar neste sítio para almoçar.
Chegámos perto das 5 da tarde à Sagrada Família, todos contentes para entrar mas infelizmente disseram-nos logo que já não havia bilhetes e que o melhor era mesmo comprar os bilhetes pela Internet, de forma a garantir a entrada. Como esperado havia imensa gente ali naquela zona, não só na entrada mas também nos arredores, da parte de fora. Mas não foi isso que nos surpreendeu, o que nos deixou mesmo de boca aberta foi o próprio monumento, a sua majestosidade que mete respeito a qualquer pessoa. Desta forma, ficámos logo avisados que para que lá irmos teríamos que comprar os bilhetes online, o que decidimos fazer mal voltássemos ao hotel.

Visto que não tivemos oportunidade de entrar, decidimos ir ao Parque Güell, onde também se encontra a casa-museu de Gaudí. Gaudí foi o arquitecto que deu vida às obras controversas espalhadas em Barcelona e de quem que falarei mais a frente. Esta casa-museu foi onde Gaudí morou entre 1906 e 1925.
Então lá começámos a subir e a subir e a subir e a subir, porque o parque ficava no topo do monte e nós não queríamos gastar dinheiro em transportes (só queríamos começar a usar os passes no dia a seguir). Chegámos finalmente ao cimo, de bofes de fora e fomos para a bilheteira. Qual foi o nosso espanto, e também um bocadinho já de desespero misturado, quando nos disseram que podíamos visitar o parque mas que os bilhetes para a casa-museu já se encontravam esgotados para aquele dia. Estava mesmo a começar bem esta viagem. Como já ali estávamos fomos visitar o parque. Este parque foi concebido por Gaudí e em 1984 foi classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. Talvez faça agora sentido falar do arquitecto que transformou Barcelona. Antoni Gaudí foi um famoso arquitecto catalão, cujas obras revelam um estilo único e imaginativo e que se encontram na sua maioria em Barcelona, sendo a Sagrada Família a mais conhecida. As suas obras são marcadas pelas suas grandes paixões: a arquitectura, a natureza e a religião. Todos os pequenos pormenores nas suas criações tem um sentido, um significado. Ele mesmo introduziu novas técnicas que se podem observar nas suas obras. Este parque isso mesmo o mostra, o reflexo da criatividade e individualidade artística de Gaudí. Este parque foi criado no período no qual o arquitecto catalão aperfeiçoou o seu estilo pessoal, inspirando-se nas formas orgânicas da natureza.



Assim nos perdemos por aqui a passear durante o resto da tarde. A vista daqui sobre a cidade era soberba e apesar da caminhada estávamos contentes por ali estar.

A caminho da descida do monte para o hotel, passámos pela Arco do Triunfo, onde nos sentámos um bocadinho para descansar (estávamos derreados por esta altura). Confesso que achei este arco muito mais bonito que o de Paris (preferência pessoal).
Quando finalmente chegámos ao hotel fomos de imediato comprar os bilhetes para a Sagrada Família, não para o dia a seguir, porque já não havia bilhetes mas para dali a dois dias. Não comprámos os bilhetes para a casa-museu porque decidimos ir lá no último dia de manhã bem cedo (foi um estúpida decisão mas isto é para explicar mais à frente). Acabámos por ir jantar ao Burguer King ao pé do hotel (eu sei, uma coisa banal, mas estávamos cansados para mais aventuras e para escolhas de restaurantes). O nosso hotel ficava ao pé da Torre Agbar ou a Torre Glòries e como tal tivemos oportunidade de a ver iluminada durante a noite.

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