Para comemorar os 10 anos de namoro, decidimos ir até Paris. Tanto se fala que esta é a cidade do amor e do glamour e, como só tínhamos 4 dias livres quisemos ir para um sítio que não fosse muito longe. E assim ficou decidido.
Quando começámos a fazer o plano de viagem, apercebemos-nos que ao contrário das outras cidades onde já tínhamos ido, as coisas que queríamos visitar não ficavam perto umas das outras e que teríamos que forçosamente apanhar transportes. Depois de pesquisar e de vermos a distância das estações de metro em relação ao hotel que tínhamos escolhido (já lá vou) decidimos comprar o Paris travel card de 2 dias para as zonas 1-3 (que é o centro de Paris) e acabou por nos ficar a 19.50 Euros a cada um. Os bilhetes podem se comprar em qualquer estação de metro e pode-se apanhar todos os transportes públicos as vezes que se quiser. Acho que valeu muito a pena, porque mesmo assim andámos imenso, por isso aconselho a fazerem algo parecido se também decidirem conhecer Paris. Podem vir a saber mais sobre o Paris travel card neste site: https://www.ratp.fr/en/titres-et-tarifs/paris-visite-travel-pass
Para escolher o hotel, como nós fizemos a marcação já em cima da hora não tivemos muitas escolhas possíveis. Como o aeroporto Charles de Gaulle (onde nós íamos chegar) e o centro de Paris ficavam longe, decidimos ficar na zona da periferia de Paris (mas ainda na zona 3 de Paris, para estar incluído no travel card e não termos que pagar extra). Por isso decidimos-nos pelo Hotel de La Nouvelle Repúblique.
E assim de malas aviadas lá fomos para mais uma viagem.
Chegámos a Paris por volta das 6 da tarde e como tínhamos marcado o táxi através do hotel (se não o táxi ficava mesmo um balúrdio, provavelmente mais que 100 euros), seguimos logo caminho. Ui, nem sei que vos diga, os parisienses são doidos a conduzir. É uma confusão inexplicável, nem sei mesmo como não há mais acidentes, ou melhor como não há acidentes em cada esquina. Demorámos mais de 2 horas a chegar ao hotel e não, o hotel não ficava assim tão longe. Ficámos mesmo espantados, dissemos logo que se morássemos lá nunca iríamos ter um carro, é demais, é incrivelmente mau o trânsito. Sim, nem a IC19 se compara.
Depois desta viagem, já exaustos e de noite cerrada, chegámos finalmente ao hotel. O hotel fica numa rua estreita, pode até passar desapercebido, mas fomos recebidos com muita simpatia. Foi-nos mostrado o local do pequeno-almoço e lá nos deram a chave do quarto. A 2ª surpresa do dia foi o elevador. A sério para quem tem claustrofobia aquilo é muito mau, é que mal cabem duas pessoas e não podem ser muito avantajadas se não só pode ir uma de cada vez. Mesmo apertado. Mas por sua vez, o quarto compensou. O quarto foi dos mais bonitos que já estivemos. E apesar de ter lido que em Paris, os quartos costumam ser minúsculos, o nosso era enorme. Mesmo grande. Foi uma agradável surpresa. Compensou o facto de não termos vista do quarto (o nosso estava virado para uma parede) e o tamanho do elevador.
Como com isto tudo já eram quase 9 da noite. Queríamos para jantar uma coisa rápida e como já estávamos de mau humor acabámos por ir ao Domino’s. Eu sei, coisa descabida, então vamos para Paris e vamos comer pizza??? Mas em Paris, há uma coisa que não há nos outros Domino’s que é pizza com queijo de raclette, ou mesmo pizza de raclette. Oh meu Deus, aquilo era TÃO BOM!!!
Quem me dera que houvesse disso em Inglaterra, apesar que se houvesse já nem cabia no elevador do hotel. Mesmo muito bom. Fartámos-nos de comer. Como eu já andava com a ideia fisgada de bolos (que ouvi que a pastelaria de França vale mesmo a pena) e ainda por cima em cada ponta da rua do hotel havia uma pastelaria, decidimos comprar uns bolinhos para experimentar. Sim, tenho que dar a mão à palmatória, os bolos são mesmo muito bons (talvez tenha sido por isso que tenhamos comido bolos todos os dias, enquanto lá estivemos).
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