De Loch Lomond & The Trossachs National Park a viaducto de Glenfinnan
Loch Lomond fica na fronteira entre as terras altas e as terras baixas da Escócia. O lago Lomond ocupa cerca de 71Km2 e tem várias pequenas ilhas a todo o seu comprimento, o seu número dependendo do nível da água do próprio lago.
E começámos a nossa viagem no Firkin Point Viewpoint (viewpoint = miradouro). O pequeno parque de estacionamento é gratuito e existem casas-de-banho em funcionamento. O parque de estacionamento é mesmo ao lado da praia de onde se avista a grande massa de água e as suas montanhas em redor. No meio do silêncio da natureza quatro patos juntaram-se à paisagem já de si deslumbrante, deslizando suavemente à superfície do lago.


Conduzindo pelo lago acima parámos ainda em Inveruglas, mais um viewpoint para o Loch Lomond. Em Inveruglas encontra-se um miradouro em forma de pirâmide chamado de An Ceann Mor, parte do projecto das rotas cénicas da Escócia (Scottish Scenic Routes), um projecto já antes mencionado no post da nossa viagem a Inverness e Cairgnorm National Park. À direita deste miradouro, a seguir à ponte de pedra, encontra-se a estacão hidroelétrica de Loch Sloy, a maior estacão hidroelétrica do tipo no Reino Unido.


Embrenhando ainda no bosque fomos visitar as Falls of Falloch (cascatas de Falloch). Do sítio onde se estaciona o carro até às cascatas é cerca de 5 minutos a andar, mas o trilho é de nível fácil. Se quiserem podem aproveitar para saltar do penhasco para a água como estavam alguns a fazer quando chegámos (e se olharem para as fotografias conseguem ver o momento do salto).

Depois das fotografias tiradas estava na hora de irmos comer qualquer coisa. Parámos no The Real Food Cafe em Tyndrum. Não foi uma paragem planeada, mas a fome já apertava. Das delícias gastronómicas da Escócia temos o Black Pudding – uma espécie de morcela, mas que em vez de arroz leva aveia e especiarias. Na nossa viagem a Cairgnorm National Park ficámos impressionados com a qualidade do black pudding e por isso, para uma refeição rápida que ainda tínhamos um longo caminho experimentamos o black pudding roll e o local sausage roll – duas merendas uma com o black pudding e outra com salsicha local. A do black pudding era melhor a milhas de distância.
Para a segunda cascata do dia fomos até à cascata Easan Dubha. Se começarem a reparar que os nomes dos locais não têm qualquer semelhança com a língua inglesa, é porque na verdade a língua antiga era o gaélico escocês oriundo da velha língua irlandesa. E quanto mais nos embrenhamos pelas terras altas da Escócia mais se nota a prevalência deste idioma no país.

Daqui até Fort Williams (onde íamos comprar o nosso édredon e mantimentos para a viagem) fomos parando em vários pontos estratégicos:
- Loch Tulla Viewpoint
- Lochan na h-Achlaise Viewpoint


- Loch Ba Viewpoint
- Glencoe Viewpoint


- The Meeting of Three Waters
- Coe River Waterfall.


Quando parámos no Glencoe Viewpoint estava a ser levada a cabo uma operação de salvamento a helicóptero. Afinal para quem decide fazer férias a escalar montanhas, montes e cabeços, cair, partir uma perna ou simplesmente ficar preso em algum sítio é uma possibilidade mesmo sabendo que tem de conhecer os próprios limites, respeitar a natureza e avançar com cuidado. Mas acidentes acontecem e foi o que aconteceu neste caso.

Fort William é a cidade local onde se encontram supermercados, restaurantes e outros estabelecimentos que precisem relacionados com a sociedade moderna. Por isso se ficarem instalados por esta zona, Fort William será o vosso maior ponto de paragem e abastecimento.
Ainda no primeiro dia quisemos parar num sítio que todos devem conhecer, principalmente aqueles que nasceram no final da década de 80, início de 90 – o viaducto de Glenfinnan. Claro que não por este nome, mas já explico.


Nós não apanhámos o comboio a passar, mas não deixou de trazer alguma nostalgia. O parque de estacionamento aviso desde já que é caro – acho que 3 libras e meia é um bocado puxado, mas não quis deixar de conhecer o famoso viaducto por onde o comboio de Hogwarts Express passava. Sim, o comboio de Hogwarts Express nos filmes do Harry Potter.
Ben Nevis
Ben Nevis é a montanha mais alta do Reino Unido com uma altitude de 1345m. A subida, bem dizem que leva cerca de 7 horas seguindo pelo trilho. Nós ainda pensamos em subir, mas acabámos por desistir da ideia, especialmente depois de passar 3 dias na ilha de Skye em escaladas. Confesso que nos decidimos pela via dos mais preguiçosos – parar o carro no Nevis Range Mountain Experience e subir a montanha de teleférico.

A montanha que subimos não foi a do Ben Nevis, mas uma adjacente, a Aonach Mòr, a 8ª montanha mais alta do Reino Unido. No Inverno as pistas desta montanha são usadas para desportos de Inverno como esqui, no verão é usada para ciclistas desafiando-se pelas pistas de decida. Saindo do teleférico fomos até aos dois viewpoints perto do teleférico – Sgurr Finnisg-aig (cerca de 40 minutos ir e vir) e Meall Beag (cerca de 1 hora ir e vir). O bilhete de teleférico é de 24 libras. Mas se forem estudantes como eu aproveitem que têm desconto no bilhete.

Para conhecer melhor a zona à volta do Ben Nevis fomos até duas cascatas – Lower Falls e Steall Waterfall. Para visitar a primeira existe um parque de estacionamento mesmo ao lado. Agora para chegar à Steall Waterfall do respectivo parque de estacionamento eu diria cerca de 45 minutos a 1 hora para cada lado. E o caminho em alguns pontos poderá ser desafiante. No entanto, vale muito a pena. Quando se chega ao vale parece que entramos num mundo primitivo que é muito, mas muito bonito.


Aliás para mim de tudo o que já vi na Escócia, esta zona de Glencoe é sem dúvida uma das mais bonitas do país.


Sugestões para jantar
Para acabar com uma sugestão para jantar que foi arranjada mesmo à última da hora – Roam West. É um pub super simples, mas os hambúrgueres que experimentámos – o de bife e o de halloumi – foram ambos muitos bem recebidos. Também as sobremesas eram deliciosas. É uma sugestão para aqueles que como nós se esquecem de ser organizados, mas este sítio foi uma boa escolha.


Para quem anda à procura de marisco, já que é uma das delícias mais apreciadas nesta parte da Escócia foi-nos aconselhado o Lochleven Seafood Café. No entanto, nós como já tínhamos comido marisco durante a nossa estadia na ilha de Skye acabámos por escolher uma coisa mais em conta. Mas fica aqui a sugestão!
Ilha de Skye
Esta viagem foi acabadinha de ser realizada e como é de maio a setembro os melhores meses para visitar a Escócia, fica já aqui a sugestão para as férias de Verão. A ilha de Skye é um dos destinos mais procurados na Escócia devido à sua beleza natural com paisagens deslumbrantes e muito diferente da vida urbana que muitos desejam deixar para trás por uns dias. A ilha de Skye, a Este da Escócia, mede 80 Km em comprimento e é a maior ilha das Hébridas Interiores. A sua capital é Portree, uma pequena vila conhecida pelo seu bonito porto. Na ilha vivem cerca de 15000 pessoas e as indústrias com maior peso são a agricultura, a silvicultura, a pesca e como não poderia deixar de ser o turismo. Aliás mantenham o turismo na mente pois este teve um grande impacto na ilha e na nossa experiência enquanto aqui estivemos. Para chegar à ilha de Skye a partir da parte continental, se assim pode-se chamar, tem-se o ferry ou conduzir pela ponte de Skye que liga as duas partes. Da ilha de Skye também é possível apanhar o ferry para outras pequenas ilhas como a de Raasay e de Stornoway. Para viajar através da ilha de Skye tem-se mesmo que alugar um carro e conduzir pela ilha. O aeroporto mais perto da ilha de Skye é o aeroporto de Inverness, mas também existe a possibilidade de chegarem a Skye através de Glasgow e Edimburgo. Nós fizemos uma viagem de 3 dias pela ilha e penso que foi tempo suficiente para visitarmos os pontos principais sem pressas. De paisagens magníficas e de muitos km percorridos por trilhos viemos nós cheios.
Mas vou começar pelo início da viagem e pelo meio vou fazendo avisos daquilo que correu menos bem.
Marcar viagem
E começo já com um aviso – marquem esta viagem com MUITO tempo de antecedência. Nós estivemos indecisos entre a ilha de Skye e o País de Gales e acabámos por marcar esta viagem com um mês de antecedência. E digo-vos que estivemos prestes a desistir da ilha de Skye. Preços de voos – tudo bem – preços acessíveis para Inverness e para Glasgow – nada fora do comum. Agora, preços de aluguer de carros e sítios onde ficar é que foi preciso alguma persistência. Primeiro só encontrávamos para aluguer de carros preços diários acima das 300 libras – no final lá encontrámos um pela companhia Hertz no aeroporto de Glasgow que não nos ia levar a falência e foi por isso que marcámos os voos para Glasgow.
Sítio para ficar – quando se viaja pela ilha em diria que pelo menos 90% das casas têm placas de “Bed and Breakfast” ou hotel ou qualquer espécie de alojamento à entrada. E todas elas tinham “No vacancies” – acreditem – todas. E quando tentámos marcar a acomodação marcámos no Skye Lodges, em Portree. Nem foi uma escolha entre duas opções – foi a única opção e acreditem que andamos a ver em todos os sites desde Booking, Trivago, Airbnb, Hotels.com, eu sei lá. Marcámos para o Skye Lodges sabendo que não teríamos Wi-fi e que não tinham nem toalhas, nem lençóis, nem almofadas. Por isso já sabíamos que teríamos que arranjar uma solução antes de aqui chegarmos. Mas era isso ou não era nada. Claro que podia ter escolhido o quarto de hotel a 1500 libras a noite, mas pareceu-nos que comprar um édredon num supermercado qualquer dava menos despesa. E com isto o que eu queria dizer era – marquem a viagem com bastante antecedência para terem opções e preços acessíveis aos simples comuns mortais como nós.

Assim depois de escolhido o aeroporto fomos ver como chegar até a ilha de Skye a partir de Glasgow. Através da ponte de Skye levar-nos-ia cerca de 4 horas e meia, o que nos pareceu uma longa distância logo para primeiro dia. Por isso decidimos fazer uma paragem a meio no primeiro e no último dia da viagem. E aproveitávamos para também conhecer a zona de Loch Lomond & The Trossachs National Park, Glen
1º Dia – Chegar à ilha de Skye
Há duas maneiras de chegar à ilha de Skye, apanhar o ferry em Mallaig, uma viagem de cerca de 45 minutos ou atravessar a ponte de Skye. Nós quisemos experimentar as duas opções e por isso fomos de ferry para a Ilha de Skye. Só há uma companhia que faz este viagem, a Caledonian MacBrayne e a aquisição dos bilhetes pode ser feita através do site: https://www.calmac.co.uk/

Aconselho a comprar para aí, no mínimo, com uns dois dias de antecedência. Se comprarem os bilhetes através do computador só vos deixa comprar os bilhetes se tiverem a matrícula do carro. Se for através do telemóvel têm a opção de comprar os bilhetes mesmo sem matrícula – não sei porquê – mas como não sabíamos e só tentamos através do computador não os conseguimos comprar. No dia anterior à viagem estavam esgotados. Alarmados, falámos com a proprietária do airbnb onde ficámos, perto de Mallaig, que nos disse para ir na mesma que às vezes eles ainda têm espaço. Compramos então os bilhetes às 10 para as 8 da manhã e ficámos ali à espera 15 minutos quase a rezar que houvesse espaço no barco que partia às 8:15. E aquele momento que nos fizeram sinal para entrarmos com o carro para o ferry foi um dos mais felizes da viagem. A viagem como disse acima demora cerca de 45 minutos e atraca em Armadale, na ilha de Skye. A travessia é feita quase de hora a hora.

E chegando a Armadale, começámos a nossa viagem na ilha de Skye. Um aviso é o de fazerem um plano do que querem ver e sítios para comer. Isto por duas razões, sítios para ver há de minuto a minuto e por isso é melhor decidirem onde querem parar. Sítios para comer é porque são muito poucos e alguns bastantes dispendiosos. Eu vou colocando aqui os sítios onde parámos para petiscar e jantar, mas já vínhamos aviados com garrafas de águas, umas bolachas e fruta. De tudo o mais importante é mesmo a água, tanto se quiserem andarem só de carro ou fazer trilhos. Especialmente se apanharem bom tempo com temperaturas a rondar os 22ºC como nós.

Eas a ‘Bhradain
Existem várias destilarias na ilha, nós não fomos a nenhuma porque o tempo estava bom e o que apetecia era mesmo andar ao ar livre. Mas tínhamos em caso de mau tempo uma visita à destilaria Torabhaig (fica a dica). No entanto partíamos logo para a primeira cascata Eas a ‘Bhradain. Podem tirar as fotografias da estrada ou então como nós ir até ao pé da cascata. Demorámos cerca de 10 minutos a chegar à cascata. Se olharem para a montanha à vossa esquerda podem ver várias cascatas a descer o declive da mesma.


Sligachan
Segunda paragem foi em Sligachan. Este é um ponto de paragem para quase todos que passam pela ilha de Skye. A ponte velha construída entre 1810 e 1818 e a vista espetacular para as montanhas Cuillin são alguns dos pontos de interesse desta região. Nós viemos aqui a meio da manhã, mas também no último dia no pôr do sol, o que fez o cenário ainda mais bonito.


Encontra-se aqui também uma escultura criada por Stephen Tinney. Esta estátua representa dois homens; a figura sentada representa John Mackenzie. John foi o primeiro guia de montanhismo britânico com experiência reconhecida pelos padrões dos guias dos Alpes. A figura em pé representa Normak Collie, um cliente regular e amigo de longa data de Mackenzie. Juntos formaram uma prolífica parceria de escalada que durou cinquenta anos. São ambos reconhecidos como pioneiros de Cuillin, uma vez que foram eles mapearam e nomearam muitos dos picos destas montanhas.

Carbost Burn Waterfall
Antes de pararmos para comer fomos até à cascata Carbost Burn Waterfall. Para se realmente poder ver a cascata é preciso descer um bocado a colina. Depois das fotografias tiradas fomos comer qualquer coisa ao café Cùil. Tanto o bolo como os tacos foram devorados com bastante satisfação.


Fairy Pools
Para a parte da tarde fomos até outro ponto de paragem obrigatória na ilha – as Fairy Pools. Aqui encontram-se várias piscinas naturais de água cristalina. Se forem bastante aventureiros podem sempre saltar para dentro de água – uma água de temperatura bastante baixa – ou tirar muitas fotografias com as montanhas à volta. O caminho entre as fairy pools não é difícil mas convém que levem roupa apropriada para o clima do dia da visita.



Nós tivemos bastante sorte porque foi quando chegámos ao carro que se largou uma violenta bátega de chuva, bastante inesperada pois tínhamos tido até então um dia esplêndido de sol. Com o tempo assim fomos para o nosso alojamento antes de irmos para Portree para jantar. Ficámos alojados no Skye Lodges como tinha mencionado acima. Apesar de não oferecerem toalhas, nem lençóis, nem shampoo, nem internet, ficámos bastante agradados com a “casinha” que nos calhou. Tínhamos cozinha, sofás, uma casa-de-banho e a cama era bastante confortável. Não fosse os mosquitos que nos atacaram todos os dias que aqui estivemos até que não nos tínhamos importado de estender a nossa estadia. Mas os mosquitos estão em TODA a parte. O primeiro ataque vivenciado foi no viaducto de Glenfinnan em Glencoe. E na ilha de Skye era cada vez que o sol se punha e não havia vento. Era uma nuvem de mosquitos que a única solução era mesmo fugir. Comprámos repelente, mas nem assim. No entanto, só comprámos repelente na ilha, talvez se tivéssemos comprado um potente antes da viagem, não tivéssemos “sofrido” tanto. Quanto aos Skye Lodges outra coisa que também queria apontar era o barulho durante a noite. Existe um edifício no recinto que era antes um restaurante e os donos agora alugam-no para festas e por isso em 2 das 3 noites que aqui estivemos havia barulho até às tantas da manhã, o que para quem queria acordar cedo o dia foi bastante inconveniente. Daí a minha sugestão: marquem tudo com antecedência para não ficarem com as pioras (últimas) opções disponíveis.

The Lower Deck Seafood Restaurante
Para jantar eu quis experimentar o restaurante The Lower Deck Seafood Restaurant. O local não aceita reservas é apenas por ordem de chegada e há sempre gente na fila. Contem com pelo menos meia hora de espera. Eu queria experimentar este restaurante e ainda para mais as outras opções estavam completamente cheias, por isso ficámos na fila à espera.




Mas acabámos por ter mesa e valeu a pena. As ameijoas estavam deliciosas assim como os pratos principais. Depois do jantar parámos no An Talla Mòr (Eighteen Twenty) para uma cerveja antes de voltarmos para o nosso lodge.
2º Dia – O que não perder
Pequeno-almoço
Começando já pelo pequeno-almoço deixo-vos o que pode parecer uma opção um pouco estranha – The red brick cafe @ Jans. Este café fica dentro da loja de materiais Jans, na zona industrial de Portree. Apesar de tudo acabámos por vir aqui duas vezes porque ficava a caminho do nosso percurso. Existem várias opções como o full breakfast (o típico pequeno-almoço inglês), bagels ou sandes.


É uma boa opção para quem quer algo rápido e saboroso. Na verdade, no segundo dia que aqui viemos tentámos primeiro “Isle of Skye Baking company” mas encontrava-se encerrado por falta de pessoal. Assim The red brick cafe foi novamente o escolhido.
Loch Fada, Bride’s Veil Falls & Old Man of Storr
A nossa primeira paragem foi no Loch Fada, um bonito lago com vista para o Old Man of Storr. Segunda paragem, the Bride’s Veil Falls (a cascata do véu de noiva) que revelou ser uma bonita cascata pela qual facilmente nos apaixonamos. Aliás as cascatas que incluiu nesta viagem são pontos que certamente merecem mais do que uma rápida fotografia, são locais onde se deve parar por um momento e olhar com olhos de ver.

A terceira paragem foi o nosso primeiro trilho da viagem – Old Man of Storr. O parque de estacionamento (pago) fica mesmo ao lado do início do trilho. Sendo este o trilho mais famoso da ilha e por isso o mais movimentado, tenham atenção que podem encontrar o parque de estacionamento cheio.

O trilho é cerca de 6,8Km (ir e vir) e demora cerca de 1 hora e 15 se não fizerem paragens. Obviamente que nós demorámos mais porque quisemos ir tirando fotografias pelo caminho. E por isso talvez tenhamos “gasto” no total umas duas horas. O “Old Man” é o grande pináculo rochoso que se vê de Portree e arrendores. No entanto, ao chegar ao cimo irão ver outras formações rochosas que dão ainda mais valor a esta caminhada. A subida ao “Old Man of Storr” é sem dúvida uma das atividades que devem estar presentes em qualquer viagem à ilha.


Miradouros: Rigg, Lealt Fall, The Brother’s Point & Kilt Rock & Mealt Falls
Depois da escalada parámos no Rigg Viewpoint, onde se vê o mar e no nosso caso ovelhas a pastar pacificamente junto à escarpa. Seguindo em frente foi a vez de Lealt Falls e Leat Fall viewpoint. Subimos à estrutura metálica com vista para a cascata e depois seguimos por um pequeno trilho até à vista panorâmica para o mar e falésias. Se olharmos para baixo ainda se vêm as ruínas de uma fábrica de diatomito, esta erguida em 1989, que como se pode ver pela imagem abaixo está actualmente em completo abandono.


Avançando para norte, a próxima paragem foi Croc Rock e The Brother’s Point. Não fomos até ao The Brother’s Point, porque a partir de Croc Rock há um aviso que daquele ponto o caminho torna-se escorregadio, as falésias são a pique e o meu marido tem medo de alturas. No entanto, o trilho até à praia foi suficiente para conhecermos esta zona. Normalmente o The Brother’s Point não é um dos locais mais conhecidos e isso fez-se confirmar pelo pequeno número de pessoas que encontrámos pelo caminho. A ida e vinda até ao Croc Rock levou-nos eu diria cerca de 45 minutos.



Seguindo ainda mais para norte, parámos num dos mais conhecidos locais da ilha, o Kilt Rock & Mealt Falls Viewpoint. Aqui existem dois pontos importantes, o penhasco e a cascata. O penhasco, o Kilt Rock, tem 60 metros de altura. As suas colunas são de basalto duro que está assente sobre arenito. A paisagem que hoje se encontra, e que tem o nome de Kilt rock por se parecer com um kilt plissado (o famoso traje tradicional da Escócia) foi moldado pelo arenito macio constituído de sedimentos de rocha, terra, animais e lava vulcânica. O outro ponto importante e que não passa despercebido é a cascata, alimentada pelo rio Mealt (Mealt Loch) que desce do topo da falésia sobre a costa.
Quiraing
A nossa tarde estava reservada para outro local que não se pode perder – Quiraing. Aproveitamos a roulotte que estava no parque de estacionamento para abastecimento de energias e seguimos pelo trilho. Mal se começa o trilho percebe-se logo a razão de este ser um dos locais de eleição – as paisagens a partir do trilho são espectaculares. O trilho circular percorre uma distância de 6.8Km e demora cerca de 2 horas sem paragens. Claro que vai haver paragens, principalmente se forem entusiastas/profissionais de fotografia.


Falls of Rha
Falls of Rha foi a penúltima paragem que tínhamos para o nosso dia. Não há parque de estacionamento, tem que estacionar o carro um bocadinho mais à frente (nós deixámos à frente de umas vivendas) e ir a pé por dentro da floresta. O caminho, no entanto, demora menos ou cerca de 10 minutos e no final encontram-se frente a frente com a bonita cascata.

Fairy Glen
Fairy Glen, a nossa última paragem antes de seguirmos para casa, é um dos locais mencionados em quase todos os roteiros da ilha de Skye. Apesar do nome Fairy (fadas) aparecer em alguns nomes das paragens mencionadas – Fairy Glen e Fairy Pools não há qualquer lenda ou mítico associado com os locais. No Fairy Glen encontrar-se-ão numa estrada que serpenteia em torno de pequenas colinas relvadas com o topo arredondado. Também existe aqui um círculo de pedras, mas não se enganem – de fantástico ou de antigo este círculo não tem nada!

No entanto, é um local com uma arquitetura paisagística fora do comum e por isso um ponto principal de paragem.

Abaixo encontra-se o mapa com as paragens mencionadas
A- Portree
B- Loch Fada, Portree
C- Bride’s Veil Falls, Portree
D- Old Man of Storr Car Park, Portree
E- Lealt Falls, Stormy Hill, Portree
F- The Brother’s Point, Culnacnoc, Isle of Skye
G- Kilt Rock & Mealt Falls Viewpoint, A855, Portree
H- Quiraing walk, Sartle, Staffin, Portree
I- Rha Waterfalls, Portree
J- The Fairy Glen, Uig, Portree
Jantar
Depois da visita a Fairy Glen chegava a altura de voltar para o nosso lodge em Portree e arranjarmo-nos para ir jantar. Depois de não conseguirmos arranjar marcação para esta noite decidimos que íamos experimentar as pizzas de Skye na roulotte “Pizza in the Skye“. Sim é uma roulotte onde fazem pizzas no forno, na hora. Mas não é que para nossa admiração que também aqui não aceitavam mais pedidos para aquela noite??!! Ouçam isto na roulotte que fazem pizzas!! Para não perdermos também a noite seguinte fizemos logo o pedido. Completamente surpreendidos como até a roulotte de pizzas não estava a aceitar mais pedidos e sem maior escolha fomos para a fila do mesmo restaurante da noite anterior – The Lower Deck Seafood Restaurant. Não que fosse mau o restaurante, porque não o é de todo, mas até que gostaríamos de ter experimentado outro sítio.


Assim depois de meia hora à espera fomos para o fish and chips, que obviamente era bom e para uma mousse de oreo que nos encheu bem as medidas.
O Problema dos restaurantes!
Agora porque este problema dos restaurantes e take-aways? Primeiro em alguns sítios os restaurantes são caríssimos – não se enganem também o restaurante que acabámos por ir eu não diria que era barato nem pouco mais ou menos, mas em comparação e sabendo que a qualidade é boa decidimos ir parar ao mesmo sítio duas vezes.
Mas o grande problema que encontrámos na ilha e que se refletiu tanto no pequeno-almoço, por exemplo um dos sítios estava fechado por falta de pessoal e não só este local estava fechado pela mesma razão, tanto como pela dificuldade em arranjar um lugar para jantar foi nos explicado pelo dono da roulotte das pizzas no dia seguinte. Como devem saber a ilha de Skye é considerado um daqueles sítios idílicos para férias e depois do COVID muitos viajantes voltaram-se para a natureza. A ilha de Skye passou a ser rapidamente um dos destinos preferidos para passar férias. E isso revela-se pela quantidade de “Bed and Breakfast” e Airbnb’s que encontrámos por toda a ilha. Quase toda a casa que vimos tinha uma placa a dizer que eram alojamentos, mas sem vagas de momento (No Vacancies). E assim a ilha tornou-se superlotada com turistas e os restaurantes que existem não conseguem dar vazão à procura. É um desequilíbrio entre oferta/procura agravada pelo facto de ser difícil de empregar mais pessoas porque não há lugar para essas pessoas ficarem a viver na ilha. Qualquer quarto extra que há na ilha é usado por turistas. Portree apesar de ser a maior cidade da ilha é ainda assim uma pequena cidade, quase mais uma vila que não tem capacidade para a quantidade de pessoas que ali passam. E daí termos encontrado tantos problemas ou melhor, falta de escolha, nos restaurantes tanto para o nosso pequeno-almoço como para jantar. E como nós muitos mais turistas.
Para aqueles que procuram a oportunidade ideal para investir, aqui está! A ilha de Skye está a precisar de ajuda!

Se passarem só dois dias pela ilha (ou mesmo só um) ponho em baixo o segundo mapa para os pontos principais
A – Portree
B – Dunvegan Castle
C – Neist Point Lighthouse
D – Fairy Pools
E – Sligachan
Os dois mapas juntam o que a Ilha de Skye tem melhor para oferecer.
O desfecho na ilha de Skye
Castelo de Dunvegan
O castelo está apenas aberto de 1 de abril a 15 de outubro. Os bilhetes para visitar ao castelo e aos jardins custam 14 libras e para visitar apenas os jardins custam 12 (por pessoa). Nós escolhemos ficarmo-nos somente pelos jardins sem ainda saber a história por trás destes e o trabalho que ainda está a ser feito atualmente. O jardim é composto por várias partes, temos o jardim da água com uma cascata, o jardim redondo entre outros. Os jardins têm um aspecto cuidado e mais impressionados ficámos ao ler um pouco sobre a história por trás destes jardins que começa com uma frase de desacreditação sobre a possibilidade de estes jardins alguma vez existirem.

História dos jardins do Castelo Dunvegan
Em 1773, a mãe do 23º Chefe disse ao doutor Johnson e Boswell “there was not and never could be a good garden at Dunvegan” (que não havia e nunca iria haver um bom jardim em Dunvegan). Talvez esta previsão fosse relacionada com o castelo se encontrar à beira de água salgada. No entanto, a sua previsão estava incorreta e mesmo de algumas paragens e recomeços o jardim evoluiu para o que é hoje um dos jardins mais importantes das Highlands.


O começo do jardim do Castelo de Dunvegan remonta ao século XVII embora o seu desenvolvimento tenha sido interrompido pelas revoluções sociais e económicas antes e depois da rebelião Jacobita que se deu em 1745. Nos arquivos do Castelo de Dunvegan no início do século XVIII existem documentos de pagamentos feitos a um jardineiro que em 1712 foi demitido, mas o motivo nunca foi registado. É possível que o jardineiro fosse considerado uma despesa extravagante, pois o 22º Chefe tinha na altura apenas 6 anos e o seu interesse pelos jardins ainda não tivesse aparecido. Em 1650 foi publicado um mapa da ilha de Skye que a mostra coberta por florestas naturais. A história/lenda diz que grande parte destas florestas foram derrubadas pois os bandos de ladrões escondiam-se nestas florestas, o que pode explicar a escassez de florestas na ilha ainda hoje.

Em 1811, John Norman, o 24º Chefe começou a plantar árvores em grande escala, e mais tarde criou o Walled Garden com uma arquitetura paisagística típica das casas escocesas do período Vitoriano. O seu filho, Norman, o 25º Chefe, criou posteriormente o Round Garden. Ambos jardins ainda estão aqui presentes e cuidados. No entanto, a devastação causada pelo Grande Fome de 1847-1851 interrompeu o desenvolvimento dos jardins, uma vez que os campos eram cultivados para alimentar a família do chefe e o seu povo.


A última grande plantação foi realizada no final da década 20 por Sir Reginald MacLeod, mas infelizmente muito dos esforços foram perdidos devido a mau tempo e ação animal. Em 1978, John MacLeod decidiu seguir o exemplo dos seus ancestrais que tentaram vezes sem conta criar um jardim magnífico no Castelo de Dunvegan. Desde então que tem havido uma quantidade considerável de replaneamento e investimento para restaurar os jardins à sua antiga glória. O atual chefe, Hugh MacLeod e a sua dedicada equipa de jardineiros continuam a construir este legado único.


Depois de se conhecer a história por detrás destes jardins ganha-se um novo respeito – não são apenas flores, árvores e terra, são na verdade esforços de muitas gerações para conseguir aquilo que é hoje os jardins do Castelo de Dunvegan.
Neist Point Lighthouse
Em seguida fomos para o Neist Point Lighthouse.
Neist Point Lighthouse é um dos faróis mais conhecidos da Escócia e encontra-se no ponto mais Ocidental da ilha de Skye.

Existe um trilho que vos leva do parque de estacionamento até ao farol e o trilho é fácil de seguir embora que em algumas partes se torne bastante íngreme. O trilho percorre uma distância de 2.2 Km e demora-se cerca de 1 hora a completá-lo, especialmente com paragens para fotografias (e também para descansar). No entanto, a paisagem sobre as altas falésias e o farol são espetaculares. Nós tivemos aqui a meio da tarde, mas imagino que seja quase mágico ao pôr do sol.

O farol não está aberto ao público. O edifício constituído pela torre branca de 19 metros de altura, a uma altitude de 43 metros no topo da falésia, foi erguido em 1909. A luz do farol entrou em funcionamento a 1 de novembro de 1909 e a buzina a 25 de junho de 1910. O farol foi automatizado em 1990 e ainda hoje está em funcionamento e preservado pelo Northern Light Board.

Já sendo meio da tarde começámos a fazer o caminho de volta para Portree mas ainda com tempo para parar sempre que a paisagem assim o merecia. Ainda parámos no Bog Myrtle Skye, um café de estilo vintage com imensos livros interessantes.
Voltámos para a nossa cabana (lodge) e fomos até Portree para passearmos um pouco pela vila, uma vez que até então só a tínhamos visto de passagem. Aproveitámos para adoçar a boca e fomos até ao único supermercado de Portree para umas bebidas que acompanhariam a nossa pizza.

Depois das 7 horas com as pizzas da “Pizza in the Skye” debaixo do braço fomos comer no nosso alojamento, aproveitando a mesa e os bancos de madeira ao ar livre. Nada é como jantar sobre a luz brilhante do pôr do sol.


E foi mesmo essa luz brilhante que nos levou a voltar a Sligachan para tirar as fotografias às montanhas Cuillin naquela luz dourada que tanto nós gostamos.

Eilean Donan Castle
No dia seguinte deixando para trás a ilha e indo em direção a Ben Nevis, que foi incluído no primeiro post, passámos a ponte de Skye e parámos num dos castelos mais conhecidos da Escócia, o castelo Eilean Donan. O castelo é conhecido por ter aparecido em diversos filmes, por exemplo no Highlander (1986) e no filme do James Bond, The World is Not Enough (1999).
O nome da ilha onde o castelo se encontra, a ilha de Donan, pensa-se ser homenagem ao santo irlandês, o bispo Donan, que viajou para a Escócia por volta do ano 580 D.C. De facto, existem várias igrejas na região dedicadas ao bispo Donan e pensa-se que ele tenha formado uma pequena comunidade na ilha no final do século VII. No entanto, a primeira estrutura fortificada do castelo foi construída apenas no início do século XIII para defesa. Hoje em dia, o castelo de Eilean Donan recebe turistas de todo o mundo. Também aqui encontrámos o café fechado devido à falta de pessoal, mas havia um stand no exterior onde tivemos oportunidade de comer o “Nevis Roll”, uma sandes com praticamente o full english breakfast enfiado no meio. Mas ficámos logo ali resolvidos para o dia todo.

Umas horas em Glasgow
Estivemos na cidade poucas horas até à hora do nosso voo, e por isso não tivemos muito tempo para a explorar. Mas do que vi, um conselho – visitem Edimburgo em vez de Glasgow. Os edifícios de cor tijolo e as multidões que passeavam nas ruas não deixarão saudade. Mas talvez tenha sido por ter passado 5 dias com paisagens de natureza espetaculares. Qualquer cidade teria dificuldade em lutar contra isso. E há bastante para ver, como o Jardim Botânico, o Museu e Galeria de Arte de Kelvingrove, o George Square. Mas nada bate as Highlands.
Catedral

Mas no fundo tenho que dar a mão à palmatória – a necrópole em cima to topo da colina é deveras impressionante. Porque tendo algumas horas livres fomos do aeroporto de Glasgow até ao centro da cidade. O bilhete de autocarro de ida e volta no mesmo dia custou 13.80 libras. Depois de passarmos por uma das ruas principais da cidade, a rua Buchanan, fomos visitar a catedral e a necrópole.


A catedral de Glasgow foi fundada por volta de 1200 e era originalmente pertencente à religião católica. Após a Reforma Protestante em 1560, tornou-se uma igreja Protestante e ainda o é hoje. Esta é a única catedral medieval no continente escocês que sobreviveu praticamente de forma intacta à Reforma. A entrada para a catedral é gratuita.
Necrópole
Quando se olha para a necrópole a primeira coisa que se destaca é o monumento de John Knox. Tem uma altura de aproximadamente 3 metros e meio e representa Knox vestido com a sua toga segurando a bíblia com a sua mão direita. John Knox foi uma figura proeminente na sociedade Escocesa – Knox foi ministro, teólogo, escritor e liderou a Reforma Protestante.

A necrópole foi aberta em 1833 depois do cemitério Père Lachaise em Paris (que visitámos durante a nossa visita a Paris, ver mais aqui). A necrópole surgiu pela pressão de uma mudança na lei de forma a permitir enterros com fins lucrativos. Até então a igreja era a única entidade responsável por enterrar os mortos, mas havia uma necessidade crescente de uma alternativa. Isto porque no início de 1800 Glasgow cresceu como uma grande cidade industrial. Vieram comerciantes e empresários que faziam grandes fortunas no tabaco, especiarias, café e algodão. Em 1831, 2 anos antes da necrópole ser aberta, a população de Glasgow triplicou de 70.000 para mais de 200.000 pessoas. A estrutura urbana inundada por imigrantes, principalmente irlandeses e Highlanders (das terras altas), que já era considerada inadequada não conseguiu lidar com este influxo rápido de pessoas. As classes trabalhadoras sofreram consideráveis condições de privação, agravadas por habitações inadequadas, pobreza extrema, saneamento precário e contaminação do abastecimento de água. Este aumento súbito da população em Glasglow afetou diretamente os cemitérios, a pobreza e a miséria resultaram em grandes epidemias de cólera e tifo. Na década de 1830 mais de 5.000 pessoas morriam anualmente e eram enterradas em condições não higiénicas, em cemitérios urbanos. Preocupações crescentes com higiene e saneamento levaram à decisão que o enterro em cemitérios urbanos deveria ser evitado. E daí a criação da necrópole de Glasgow.

Esta necrópole foi descrita como representação única da sociedade de Glasgow no período Vitoriano, construída quando esta era a segunda cidade do Império. Este é um memorial aos patriarcas da cidade e aqui se encontram os restos mortais de quase todos cidadãos prominentes da sociedade de Glasgow.

Quando se vagueia pelo meu dos vários monumentos da necrópole nota-se que muitos deles têm grades. Estas grades chamam-se “mortsafe”. O mortsafe foi criado por volta de 1816 e isto porque se andavam a roubar os cadáveres dos túmulos para estudo anatómico do corpo por parte de médicos e estudantes de medicina. Havia de tal forma uma procura por estes cadáveres que havia estudantes de Medicina que pagavam as suas propinas com cadáveres roubados dos seus túmulos. Esta escassez em cadáveres foi vista com uma oportunidade de negócio lucrativo para Burke e Hare. Burke e Hare assassinaram 16 pessoas no período de 10 meses em 1828 e venderam os corpos para Robert Knox que os usava nas suas palestras de anatomia.
Estes homicídios são de tal forma famosos que em 2010 foi lançado um filme sobre Burke and Hare.
E assim acaba a nossa viagem à parte Noroeste da Escócia – Glasgow, Glencoe, Fort Williams e Ilha de Skye. Mais uma vez a Escócia deixou-nos preciosas memórias deste país lindíssimo. E não pensamos que a Escócia acabou por aqui, ainda há muito mais para explorar. Numa futura viagem.
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