Amesterdão – Dia 3

Assim chegava o nosso terceiro dia desta nossa primeira viagem à Holanda, conhecendo a famosa cidade de Amesterdão. Para hoje só tínhamos uma coisa em vista – visitar o Rijksmuseum, o museu nacional dos Países Baixos. As coleções em exibição neste museu são dedicadas à arte e à história. O museu cobre coleções desde 1200 até o atual da história holandesa. Em todo o museu conta-se em exibição cerca de 8000 itens incluindo pinturas, joias, pratas, porcelanas, móveis, roupas entre muito mais. Das mais notórias coleções neste museu conta-se as coleções de Rembrandt van Rijn, Johannes Vermeer e aqui também de Vincent Van Gogh.

Contem passar um bom par de horas a explorar este museu, já que as coleções são muitas e vão querer visitar cada uma das salas deste museu.

Como viemos no início da tarde visitar o museu, já que como disse no post anterior tivemos uma noite atribulada até encontrarmos o nosso hotel, quando saímos já era meio da tarde. Não tendo mais nada planeado decidimos ir passear mais uma vez pelas ruas desta cidade que deixava memórias únicas.

No entanto, agora lendo mais um pouco sobre a cidade, deixo a sugestão de também visitarem a casa de Anne Frank. Para aqueles que não sabem quem foi Anne Frank, Anne foi uma rapariga judaica alemã que durante a sua adolescência foi vítima do Holocausto. Anne Frank é hoje um símbolo da luta contra o preconceito e em 1999 foi contemplada pela revista Time, como uma das pessoas mais importantes do seculo XX. Anne Frank tornou-se conhecida depois da publicação do livro Diário de Anne Frank, onde Anne documentou as suas experiências enquanto vivia escondida num dos quartos ocultos do edifício durante a ocupação alemã nos Países Baixos na Segunda Guerra Mundial. Tenho alguma pena de não ter visitado este local, pois já nesta altura tinha lido o livro e as referências ao local onde Anne Frank viveu.

Nós depois de uma longa caminhada ao longo da cidade, decidimos que hoje o jantar seria menos marcante também porque os últimos dois jantares acabaram por ficar caros e por isso escolhemos ficar pela praça central. Fomos apenas ao Mcdonald’s e depois a uma gelataria para sobremesa (a pressa de comer era tanta que a foto até ficou desfocada).

No entanto, sendo esta a nossa última noite em Amesterdão, uma vez que os nossos voos seriam no dia seguinte de manhã cedo, quisemos ir passar o serão a beber, conversar e ouvir um bocado de música. Depois da nossa última e final volta ao Red Light District fomos para um bar perto do nosso Hotel – Iron Horse. Não sei qual foi o nome do pub onde estivemos, afinal já se passaram 6 anos e nem sei se está ainda aberto. No entanto, enquanto procurava pelo google maps encontrei este na mesma rua – Kosta – que está bem avaliado e se quiserem podem ser começar a noite mais cedo aqui e também jantarem.

Esta viagem relembrou-me a razão porque criei este blog, sim para viajantes encontrarem ideias e ajuda por exemplo viajar na altura do COVID ou como conduzir em segurança na Islândia. Mas inicialmente este blog foi criado por um motivo bem mais pessoal – o de guardar as memórias dos sítios onde visitámos, as experiências que passámos, e todos aqueles pormenores que nos vamos esquecendo. Quantas vezes estamos a falar de um lugar que visitámos ou de um restaurante onde fomos e não nos conseguimos lembrar do nome – é aqui que venho buscar essas memórias. E escrever sobre esta viagem renovou a importância de ter estas memórias guardadas neste formato, porque há sempre coisas que mudam nas cidades que visitamos, mas aqui neste blog está guardado as nossas experiências no momento em que nós as vivemos. Pode tudo mudar, mas aqui o tempo fica guardado.

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