Dublin – A caminho da Guiness

Com o sol já a por-se, pois no Inverno o sol esconde-se por volta das 4 e pouco, fomos nos dirigindo para a Guiness Storehouse, pois esse era definitivamente o sítio que não queríamos perder. Saindo de zona onde se encontra a estátua de Molly Malone, seguimos para a Catedral de Cristo (Christ Church Cathedral). Na verdade, durante o nosso fim-de-semana passámos por esta parte da cidade, onde se encontra a Catedral, uma série de vezes, não sei se é porque fica mesmo no centro de Dublin ou porque a nossa viagem foi um bocado mal organizada.


Catedral de Cristo

O edifício da catedral é facilmente visível devido à sua imponente estrutura. O bilhete de entrada custou-nos 8 euros por pessoa, porque sim, em Dublin para se visitar qualquer coisa é preciso pagar e não é barato. A catedral no seu interior é bonita, com o seu tecto abobado e os vários arcos que separam a zona central dos corredores laterais.

No entanto, o mais curioso dentro desta igreja é a existência de duas múmias. Mas estas são múmias curiosas, porque são pertencentes a um gato e um rato. Na zona da cripta, onde também se encontra a exibição com artefactos e manuscritos de importância religiosa, encontram-se estas múmias. Agora de onde elas vêem? Em 1860 o orgão da catedral passou por um processo de manutenção que levou à separação das várias partes que o constituem. Em um dos tubos do orgão foram então descobertos dois corpos mumificados, o de um gato e de um rato. Pensa-se que estes animais ficaram ali presos no momento em que o gato perseguia o rato e devido às condições únicas dentro do tubo, os corpos ficaram preservados de tal forma que ainda hoje se pode ver os bigodes do gato.


Fábrica da Guiness

Como não queríamos apanhar transportes públicos decidimos ir a pé até à fábrica da Guiness, que ficava a mais ou menos 20 minutos de distância. A poucos minutos da Catedral decidimos que era altura de comer qualquer coisa antes de irmos saborear cerveja. De qualquer forma não tínhamos almoçado com toda a troca de voos de manhã e assim parámos no Boojum, um restaurante de uma cadeia de comida “fast-food” mexicana onde se vendem burritos e tortillas. Nós já tínhamos experimentado os burritos quando estivemos em Belfast (Irlanda do Norte -2º Dia – Noite) e por isso estávamos seguros que ficaríamos bem servidos em Dublin.

Chegámos à fábrica da Guiness faltavam 10 minutos para as 5. Estávamos um pouco receosos que não conseguíssemos entrar. Primeiro não tínhamos comprado bilhetes e depois faltava pouco para a última ronda. No entanto tivemos sorte. Tivemos apenas que esperar nem 15 minutos e entrámos. Pelo que tinha lido por vezes há filas bastante longas, por isso acho que tivemos mesmo sorte. O que já era tempo depois do dia complicado que tivemos. Durante a visita aos 7 andares da fábrica foi-nos explicado os vários ingredientes necessários para a confecção desta famosa cerveja, tal como um pouco da sua história e importância para Dublin, acabando por uma pequena lição sobre como a saborear (já viram copos mais fofinhos?). Como esperado o bilhete de entrada inclui uma cerveja (não a do copo pequenino) que preferimos bebê-la no terraço superior coberto com uma vista de 360º sobre a cidade.


Ponte Ha’penny

Voltámos para o centro da cidade, mais meia hora a andar, e antes de chegarmos ao nosso hotel ainda passámos pela ponte Ha’penny, uma pitoresca ponte pedonal que foi a primeira a ser construída sobre o rio Liffey, conectando as duas margens da cidade, em 1816. Na nossa era moderna é difícil imaginar que os habitantes de Dublin tinham de apanhar o ferry para passar aquele estreito trecho do rio, antes da construção da ponte Ha’penny.

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