Sábado – 1ª parte
Então no dia 8 de Julho lá partimos de uma aldeia perto de Tomar e tomámos o caminho para o Porto. Partimos pelas 8 horas da manhã (sim, doeu um bocado) e chegámos ao Porto por volta das 10 e meia, à rua onde tínhamos marcado a casa para passar a noite. A anfitriã por acaso foi espectacular e como não teve marcações para sexta a noite, foi ter connosco quando chegámos e deixou-nos entrar mais cedo. Até nos mostrou onde podíamos estacionar os carros durante o fim-de-semana sem ter que pagar. Se quiserem saber qual foi a casa onde ficámos, mandem-me mensagem! Recomendo! Mal pusemos as malas e ajeitámos-nos , ou seja fazer um xixizinho, beber água, ver como era a casa e tal, pusemos-nos a caminho. A primeira paragem para aquele dia era o mercado do Bolhão.
Durante o caminho passámos por várias pastelarias o que fez que as senhoras só a dissessem que devíamos parar para ir comer um bolinho (como disse, sentar e comer é o que querem nestes passeios). Como não ligámos nenhuma não tiveram outro remédio senão dar à perna.
O que tenho a dizer sobre o mercado do Bolhão. Epá, não é mau, como o nome diz é um mercado, não muito diferente de um mercado da Amadora, talvez maior. Tem muita gente, um problema que se estende a quase todas as zonas turísticas do mundo, com muita cor e muito barulho, mas no fundo é um mercado. Sim, eu também não sei do que estava à espera.
E, assim já estava a chegar o meio-dia, o que significa que o pessoal já nem queria ver mais nada enquanto não fossemos almoçar. Como o meu namorado não tinha querido ver de restaurantes não sabíamos onde devíamos ir. Era os mais velhos a perguntar onde íamos comer e o meu namorado à espera que eu tomasse uma decisão. Decidimos descer a rua e parar num restaurante qualquer que não fosse muito caro. Acabámos por ir ao restaurante “Palmeira”. Os homens decidiram ir para as tripas à moda do Porto e nós mulheres fizemos cara de enjoadas e comemos um bitoque. Eu sei, mas as tripas não vão. Eles disseram que as tripas estavam muito boas, as mulheres gostaram do bife e assim ficámos todos felizes. Aviso que uma dose de tripas dá à vontade para duas pessoas.
Como a ideia seguinte era ir ao café Majestic nem toda a gente pediu sobremesa. Foi um erro, como não tínhamos um mapa, só estávamos a usar o Google maps e o meu namorado enganou-se no caminho, acabámos por ir para o lado contrário. A minha mãe que pediu sobremesa disse que se fosse ao café pedia outra não havia problema. O resto da mulherada não pediu e como acabámos por não ir ao café Majestic foi o caminho todo e isso inclui mesmo depois de se voltar a casa, a dizer que para a próxima ia pensar como a minha mãe, mais vale prevenir do que remediar. Eu também fiquei lixada com o meu namorado. Mas só porque acho que ele fez de propósito, eu tinha-lhe dito que aquilo tinha boas rabanadas e como ele odeia isso, acho que não nos quis levar lá. Bem, enfim, fica para a próxima.
E assim seguimos caminho para a Sé do Porto.
Para entrar na igreja não se paga mas para se puder visitar os claustros tem que se comprar bilhete. Nós assim o fizemos e valeu a pena ir. Aqui vai umas fotos daquilo que vimos por lá.
Depois de termos andado por aqui cerca de uma hora e de nos terem tirado uma foto para a posteridade: Sim, quando se entra para os claustros há uma senhora que tira uma foto e depois se a quiseres comprar na saída são 10 euros. Isto é mesmo para idiotas que não tem máquina fotográfica no telemóvel ou pessoal do século passado. Neste acaso, havia duas mulheres que pertenciam a este último grupo e lá uma fotografia foi comprada (nem pensem que a vou meter aqui, para passar vergonhas fico sossegada!).
Depois seguimos para a torre dos clérigos. O pessoal estava com a ideia de subir lá e tal que é giro. Mas quando lá chegámos, uma não se calava que não tinha ao Majestic comer um bolo, os outros que aquilo era muito alto e apertado. Conclusão acabámos a beber café mesmo em frente à torre dos clérigos.
Não foi a mesma coisa mas foi bonito à mesma (e assim o pessoal pode descansar mais um bocado). Não me posso esquecer de dizer que o caminho entre a Sé do Porto e a torre foi um bocado duvidoso, penso que aquela seria a buraca do Porto, mas acho que assim é que é viver a experiência em pleno. Ah, e ainda entrámos para ver a igreja da torre dos clérigos.
O mais perto agora era a livraria Lello. A livraria que inspirou a famosa escritora J.K. Rowling em Harry Potter. A livraria é lindíssima e para mim que adoro livros é um sítio que adorei ir. Só houve um problema, muita gente. Para te mexeres lá dentro tens que ter experiência em rugby, para dares um passo precisas de mandar ao chão duas criancinhas, empurrar com uma estante uma velha e dar uma cabeçada na mulher que está a tua frente e não se mexe. Mas sem ser isso, adorei. E, claro sempre se aproveitou para comprar uns livritos.
Assim, acaba a primeira parte deste dia. Ainda falta muito do dia, mas conto-vos no próximo post (isto não pode tudo de uma vez senão cansa).
Para ler a próxima parte, clique no seguinte link
Dia 8 de Julho- Sábado – 2ª Parte
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