Açores – Ilha das Flores (1ª Parte)

Umas das coisas mais incríveis de visitar os Açores e de ter oportunidade de conhecer diferentes ilhas é que todas elas têm as suas particularidades – a ilha do Pico a montanha, a ilha de São Miguel as inúmeras flores e a ilha das Flores as cascatas e o verde magnífico. A primeira impressão que tive das Flores é que a paisagem parecia resultado de um filtro de telemóvel onde se aumentava a vivacidade das cores dando ao verde um tom quase surreal. Estivemos nas Flores durante três dias, no entanto, ao segundo dia fomos visitar o Corvo, por isso a nossa viagem nas Flores só contou com dois dias.

Chegámos bem cedo à ilha das Flores vindos da ilha de São Miguel e mais uma vez depois de termos o nosso carro alugado através no Booking.com na companhia Ilha Verde, metemo-nos a conhecer esta que seria a nossa terceira ilha.

Como partíamos do aeroporto das Flores, em Santa Cruz das Flores, fomos primeiro visitar a Lagoa da Lomba. O tempo não esteve maravilhoso durante a manhã como é possível ver pela foto abaixo, mas não deixou de por isso não proporcionar uma bela paisagem.

Lagoa da Lomba
Lagoa Seca
Lagoa Comprida
Lagoa Funda

Em seguida dirigimo-nos até às quatro lagoas que fazem parte da Reserva Florestal Natural do Morro Alto e Pico da Sé – a Lagoa Seca, a Lagoa Comprida, a Lagoa Funda e a Lagoa Branca. Para termos oportunidade de esticar as pernas estacionámos o carro no Miradouro da Lagoa Seca e fomos a pé até à Lagoa Comprida e Lagoa Funda que ficam ao lado um da outra, através de um trilho que ficámos a saber pertencer ao um dos muitos trilhos que se podem fazer na ilha das Flores – este começa exatamente entre a Lagoa Comprida e a Lagoa Funda e vai até à cascata do Poço do Bacalhau – o trilho chama-se PR03 FLO com 7.3 Km e que leva cerca de 3 horas. O caminho encontra-se bem sinalizado e no quadro das fotografias abaixo há várias instruções para segurança dos que se aventuram por este trilho. Tal como expliquei sobre a sinalização na subida da montanha do Pico, aqui também vão-se encontrando estacas de madeira com as famosas listas amarelas e vermelhas que vão indicando o caminho a seguir.

Depois de passearmos pelas lagoas, passando também pela Lagoa Branca, subimos de carro até ao Morro Alto, o ponto mais alto da Ilha das Flores e onde se encontra uma enorme torre de comunicações sendo este um ponto geográfico de extrema importância para a Marinha, pois pode comunicar com embarcações que passam entre os dois continentes – Europa e América. Claro não será necessário referir que deste local tem-se uma vista incrível, sendo também possível ver a ilha mais perto da ilha das Flores – a ilha do Corvo.

Já indo mais a sul da ilha das Flores, visitámos o Miradouro da Caldeira Funda e a Caldeira Rasa. Ainda antes de chegar aqui apercebemo-nos do pouco movimentado que existe na ilha das Flores. Trânsito, confusões e multidões são conceitos que não pertencem à ilha das Flores.

Caldeira Funda
Caldeira Rasa

Já subindo a costa este da ilha em direção à nossa acomodação que vos falarei noutro post parámos no Miradouro Rocha dos Bordões, nome dado devido à rocha que apresenta enormes colunas prismáticas verticais de basalto.

Rocha dos Bordões

Avançando mais para norte ainda parámos no Miradouro do Portal, onde a paisagem é simplesmente de deixar qualquer um de queixo caído. O mar, as rochas, as montanhas e as várias cascatas rasgando a rocha. Várias vezes passámos por aqui e em todas elas a paisagem impressionou-me. É difícil a natureza ser mais bela. Simplesmente maravilhados com a ilha das Flores, estacionámos o carro ao pé do Poço da Ribeira do Ferreiro. Para chegar até às cascatas e à Lagoa dos Patos é necessário seguir o trilho pela montanha, o que se faz facilmente e apesar de ser bonito nada avisa para a paisagem final. Não há palavras para descrever a beleza, nem sequer as fotografias são capazes de transmitir todo o esplendor deste local.

Por último visitámos a Cascata do Poço de Bacalhau – outra paisagem que não tem nada de comum e tudo para nos fazer apaixonar pela ilha das Flores. Porque a nossa acomodação era pertíssimo desta cascata voltámos aqui no último dia onde tive a oportunidade maravilhosa de nadar debaixo de uma cascata.


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