Hoje o primeiro sítio foram as Catacumbas de Paris. Chegámos lá cerca das 11 horas e não é o nosso espanto quando encontrámos uma fila enorme para entrar. Só chegámos a entrar por volta da 1 da tarde. Foram duas horas aos saltos, pulos, e qualquer movimento que fizesse aquecer. E não era só eu, quase toda a gente fazia o mesmo numa maneira quase impossível de se aquecer, porque a fila era na rua. Mas lá esperámos e finalmente entrámos. As catacumbas de Paris são enormes, túneis e túneis que servem de cemitério para milhões de pessoas de várias épocas, ossadas provenientes de vários cemitérios. As catacumbas foram construídas em 1786, numa tentativa de combater as epidemias e doenças que assolavam a população, transladando assim cadáveres e ossos de diferentes cemitérios da cidade para as catacumbas.



Depois de 1 hora a andarmos pelos túneis cheios de ossadas apanhámos o metro para o Panthéon (Panteão de Paris). Este é um edifício de facto imponente que se encontra rodeado de outros também importantes como a igreja Saint-Étinne-du-Mont, a biblioteca Sainte-Geneviève, a universidade Patheon-Sorbonne e a Mairie du 5e arrondissement.
O seu interior é lindíssimo com várias obras de arte e onde se encontra o famoso Pêndulo de Foucault. Este pêndulo +e assim chamado em referência ao físico francês Jean Bernard Léon Foucault e é resultado de uma experiência concebida para demonstrar a rotação da Terra em relação ao seu próprio eixo. No Panthéon encontram-se sepultados grandes nomes das ciências, artes, política e militares, como Marie e Pierre Curie (físicos), Louis Braille (criador do sistema de leitura para invisuais), Alexandre Dumas (escritor), Voltaire (escritor e filósofo), entre outros.



Em seguida, hora da comidinha. Não foi nada de espectacular, acabámos por ir comer qualquer coisa ao Burguer King e seguir viagem. Fomos passear ao Le Jardin du Luxembourg. Neste grande jardim existem várias estátuas magníficas e onde se encontram o palácio e o museu de Luxemburgo.
Na nossa lista para próxima paragem estava a Igreja de Saint Sulpice. Como era pertinho decidimos ir a pé. A Igreja de Saint Sulpice é a segunda maior igreja da cidade de Paris. É aqui que se encontra o primeiro meridiano do mundo (mencionado no livro de Dan Brown em Código de Da Vinci como a Linha da Rosa Arago). Foi aqui inicialmente considerado o meridiano zero, até este estatuto ser alterado para o meridiano de Greenwich.
Depois de nos maravilharmos com esta igreja, ainda tentámos ir ao museu de Cluny, mas ia fechar dentro de 10 minutos (já eram quase 6 da tarde). Como não conseguimos visitar o museu, fomos tentar a nossa sorte na Catedral Notre-Dame. Mesmo que já não desse para entrar ao menos podíamos vê-la por fora. E tivemos sorte, estava aberta e ainda tínhamos tempo que chegasse. Como qualquer sítio famoso, estava apinhado de gente. Na altura que fomos estava a dar missa, mas isso não refreou ninguém de a visitar. Para mim na verdade até deu um toque mais especial. Posso dizer que já estive na missa da Catedral Notre-Dame. Apesar de não ser religiosa não deixa de ser uma experiência importante. Em relação à Catedral só posso dizer que é enorme e belíssima. Foi construída em homenagem à mãe de Jesus, nossa Senhora daí o seu nome Notre Dame. Não há explicação que dê o verdadeiro valor deste sítio. Sim é de tirar o folgo e sim vale a pena visitar. Tanto vale a pena que voltámos aqui no dia seguinte outra vez, mas isso é história para o próximo “episódio”.



Depois disto já era quase noite e era horas de voltar ao hotel. Não nos julguem mas para jantar voltámos a ir ao Domino’s e mais bolos. Acho que os bolos vocês percebem. Agora porquê o Domino’s outra vez? A verdade é que Paris é uma cidade caríssima e obviamente que isto inclui os restaurantes. E depois da nossa experiência do dia anterior com os crepes salgados não quisemos arriscar. Os bolos meto aqui a vitrina da loja para perceberem porque não dava para resistir vir aqui outra vez.
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