Paris – 3º Dia

Este era o dia de aproveitar ao máximo, no dia seguinte já nos tínhamos que ir embora. E sabendo como era ali o trânsito, sabíamos que teríamos que apanhar o táxi bastante mais cedo da hora do voo para não o perdermos.

Assim, hoje o nosso passeio centrava-se na zona a Île de la Cité, onde se encontra a Catedral de Notre-Dame. Hoje já não tínhamos o travel card e por isso fomos a pé. Não ficava muito longe do nosso hotel e sempre dava para conhecer melhor Paris. Chegámos então primeiro à Catedral. Como havia uma fila enorme para entrar decidimos ir primeiro aos outros sítios e depois voltar e ver com mais atenção este monumento.

No dia anterior quando tínhamos comprado os bilhetes para as Catacumbas tínhamos também comprado a bilhete para a cripta arqueológica de Paris. A cripta ao contrário que pensámos inicialmente não ficava ao lado das Catacumbas mas sim nesta zona da cidade. Aqui se encontram vestígios da cidade de antigamente. Estes vestígios foram descobertos entre 1965 e 1972 quando se realizaram várias escavações nesta zona. Estão aqui preservados o cais da antiga cidade de Lutèce, a muralha que permitia proteger a cidade, os locais onde eram os banhos, entre outros.

Em seguida fomos para a Sainte-Chapelle onde também se encontra o palácio da Justiça (foto em baixo) e o Conciergerie.

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Para entrar na Sainte-Chapelle também havia fila mas nada que se comparasse com a das catacumbas. Assim comprámos os bilhetes e entrámos para visitar a Sainte-Chapelle. Esta igreja é lindíssima. Não é muito grande mas os seus vitrais são os aspectos mais belos e notáveis desta construção. É mesmo de entrar aqui e abrir-se a boca de espanto.

O próximo destino, que era mesmo ao lado, foi o Conciergerie. Este é o principal vestígio do antigo Palácio da Cidade ou Palácio de la Cité e foi residência e sede do poder real francês entre o século X ao século XIV. Em 1392 este local foi convertido em prisão do Estado. Durante a Revolução Francesa foi aqui que Marie Antoinette se encontrou presa até a sua execução (e é isto mesmo um dos principais focos na exposição no Conciergerie).

A partir de agora tínhamos toda a tarde para a catedral. Primeiro comer qualquer coisinha e depois ala para a Notre-Dame. Quando tinha andado a pesquisar sobre Paris tinha lido que uma das coisas muito aclamadas era o fallafels e como diziam que as melhores eram as de L’as du Fallafel, para aqui nos dirigimos. Infelizmente quando lá chegámos estava fechado, mas ali na zona havendo vários estabelecimentos a vender as tais fallafels decidimos ir experimentar as do Chez Marianne. Eh, não era assim grande coisa, nada que voltasse a repetir ou que vou ter saudades cada vez que pensar em Paris.

No caminho para a catedral ficámos curiosos por uma torre enorme no meio de um jardizito. Pelos vistos é a torre de Saint-Jacques (fotografia abaixo à esquerda). Esta torre é o único vestígio restante da igreja de Saint-Jacques-de-la-Boucherie dedicada a Santiago Maior.

E agora sim, finalizámos o nosso dia na Notre-Dame. Como no dia anterior chegámos já tardito, os jardins à volta da catedral já estavam fechados, mas hoje tivemos a oportunidade de também passear por aqui.

E aqui passámos o resto da nossa tarde. Tenho fotos e fotos que o meu namorado tirou, quase todas a pequenos pormenores (que é o que não faltava). E assim chegou a hora de pensar no jantar. Para compreenderem porque o nosso jantar foi o que foi tenho-vos que dizer que o meu namorado é um apreciador de cerveja e principalmente de cerveja importada. Assim sendo, há 12 anos atrás ele tinha bebido uma cerveja francesa que era feita a partir do whisky,  a Adelscott. Nós não a encontrámos em lado nenhum e chegámos mesmo a perguntar nos bares mas ninguém a conhecia. Depois de muito pesquisar, porque lhe queria fazer a vontade, descobri que havia a venda nos supermercados Carrefour (é verdade, também fiquei espantada). Como havia um a cerca de 10 minutos do hotel, o nosso jantar claro que foi cerveja, sandes de queijo (com vários queijos) e bolos que comprámos na loja onde tínhamos comprado os bolos no dia anterior. Sim, o senhor devia pensar que tinha arranjado ali uns grandes clientes. E assim foi o nosso último “glamoroso” jantar em Paris.

Por acaso tenho a dizer que gostei muito, depois do cansaço e do frio era mesmo de um jantar assim que estava a precisar.

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A nossa viagem a Paris estava quase, quase a terminar, havia só mais umas horitas no dia seguinte. Para verem o resto cliquem em:

Paris – 4º Dia

Paris – 1º Dia – 1ª Metade

Paris  1º Dia – 2ª Metade

Paris – 2º Dia

França – Paris

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