Dublin – Como chegar à cidade e onde ficar

Primeira viagem de 2020, Dublin na República da Irlanda. Depois de muito nos espremermos para conseguir juntar um dia de férias a um fim-de-semana lá conseguimos no início de Janeiro fazer esta viagem. Partimos no Sábado de manhã, num voo que pensámos ser rápido, afinal de Londres a Dublin demora-se cerca de 1 hora. Sabíamos de antemão que o tempo não ia ser o nosso melhor amigo, dava chuva para Sábado e Segunda, sendo o Domingo o dia de sol entre tempestades. No entanto subestimámos o quanto pode ser violenta uma tempestade na Irlanda. O voo de ida revelou-se uma experiência que eu direi enriquecedora em vez de aterradora uma vez que o senhor piloto tentou aterrar 2 vezes enquanto nos lançava numa descida própria de montanha russa. Havia quem rezasse, quem soprasse como se estivesse a dar à luz e quem simplesmente se agarrasse à cadeira da frente como se esse gesto as protegesse de alguma forma no caso do avião cair. Tudo teria valido a pena se no final tivéssemos aterrado no sítio certo, mas depois da segunda tentativa falhada decidiram aterrar em Shannon. O meu marido ia tão distraído que quando saiu do avião pensou ter aterrado em Dublin, o que o piloto disse não ir acontecer só para aí umas 3 vezes.

A distância entre Dublin e Shannon

Como podem ver no mapa acima estávamos naquele momento do outro lado do país. Nada de especial. Pois, não, eu não gostei nada de perder meio dia no autocarro entre Shannon a Dublin, num fim-de-semana em que já achava que o tempo era pouco. O autocarro foi fornecido pela Ryanair, a companhia aérea com a qual tínhamos voado. Ao menos isso!

Portanto a viagem não estava a começar da melhor forma, primeiro acordar às 5 da manhã para apanhar o avião, depois aterrar do outro lado do país, passar 3 horas de viagem no autocarro que parou, atenção!, no aeroporto de Dublin, não no centro da cidade. Chegámos finalmente a Dublin, depois de apanharmos um segundo autocarro que nos levou do aeroporto até ao centro da cidade, por volta das 2 e meia da tarde.


  • Autocarro do Aeroporto de Dublin para o centro da cidade

Agora passando ao lado positivo da viagem e deixando para trás os azares do início do dia. Apanhámos o autocarro para o centro da cidade rapidamente. Podíamos apanhar o 700 ou o 747, que passam constantemente, o preço do bilhete é 7 euros por pessoa (sim é caro, mas lembrem-se é Dublin) e nós como ficámos instalados no hotel Hotel Riu Plaza na O’Connell Street, saímos na paragem que ficava a menos de 2 minutos de distância.


  • Hotel incluindo o pequeno-almoço

Nome completo Hotel Riu Plaza The Gresham Dublin, um hotel de 4 estrelas mesmo no centro da cidade. Nós marcámos, como muita vezes, o nosso quarto usando a plataforma do booking.com, incluindo pequeno-almoço. O átrio e a zona da recepção do hotel transmitiam uma certa classe que nós gostámos muito, para além que o nosso quarto era super-espaçoso. Eu realmente adorei a nossa estadia.

O pequeno-almoço, achei-o bastante variado e com boa qualidade. Não me teria importado nada ter ficado hospedada mais um dia ou dois, confesso que não de todo.

Falando em localização do hotel na cidade não poderia ser melhor. O hotel está localizado numa das ruas com mais comércio da cidade onde existem vários restaurantes, bares, cadeias de fast-food, mesmo em frente ao hotel há uma estação onde param imensos autocarros e fica a uma distância simpática de todos os pontos turísticos da cidade. Talvez se disser que fica na rua onde se encontra o “Spire of Dublin”, imagino que se chame em português o Pináculo de Dublin (?) (ou algo semelhante), um monumento em aço em forma de agulha que mede 120 metros de altura sendo a maior escultura do mundo, vocês percebem o quanto bem localizado era a nossa escolha para dormida. Num dos serões também experimentámos o bar do hotel o que foi bastante relaxante depois de um dia e noite animados. Os preços das bebidas são similares às dos pubs da cidade, para além que o Baileys Coffee era mesmo bom (fotografia abaixo à esquerda).


  • Tour gratuita pela cidade

Voltando à nossa viagem, fizemos então o check- in no hotel, pusemos as nossas malas no quarto e saímos finalmente para explorar a cidade. Infelizmente, como perdemos metade do dia já não fizemos o que se tinha planeado para a manhã que era tomar um pequeno-almoço reforçado ao pé do hotel e depois juntarmos-nos a uma das tours gratuitas pela cidade, de maneira a como tínhamos pouco tempo em Dublin, aproveitarmos para explorar desta forma os sítios mais importantes e depois entrar onde realmente achássemos que valia a pena. As tours se estiverem interessados são de 3 horas e existem pelo menos duas companhias que as fazem. Ambas fazem excursões em Inglês e em Espanhol. Os sites para as duas companhias encontram-se abaixo para que possam ver os horários. A principal diferença poderá ser onde a tour começa, nesse aspecto pode ser que uma destas tours vos de mais jeito que a outra.

https://www.dublinfreewalkingtour.ie/freetoursouth

https://www.neweuropetours.eu/sandemans-tours/dublin/free-tour-of-dublin/

6 thoughts on “Dublin – Como chegar à cidade e onde ficar

  1. Quando visitei Dublin também fiquei na zona do Pináculo e fiz um free walking tour 🙂 tambem visitei a fábrica da Guiness ahah e ainda fui a Belfast, de comboio demora apenas 2horas e olhe que vale a pena, Belfast é uma cidade pequena mas muito muito bonita 🙂 bos viagens! abraço de Portugal, PedroL

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  2. Obrigado pelo comentário. Nós adorámos o nosso hotel. Eu pessoalmente gostei mais de Dublin à noite que de dia, mas provavelmente por estava sempre a chover. Nós já tínhamos ido à Irlanda do Norte (e por extensão Belfast) o ano passado pelo dia de São Patrício (já escrevi sobre essa cidade). Espero que quando foste à Irlanda do Norte tenhas ido à zona da Calçada dos Gigantes, nós gostámos muito dessa parte. De Dublin nós gostámos da Trinitty College, da Guiness e fizemos uma tour até às montanhas (post sobre isso brevemente =) ) Beijo e obrigado mais uma vez

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  3. Sim, nós recomendamos chama-se “Glendalough & Wicklow Mountains Tour”. A tour sai mesmo ao lado do “Spire”. É o dia todo, mas vale a pena (o bilhete custou-nos 30 euros). Eu adorei o lago Guiness. Se tiveres oportunidade de ir aconselho =) Beijos Vera xx

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