Jonction
Neste nosso último dia em Genebra, com voo às 7 e meia da noite, tivemos ainda algumas horas para explorar outras partes da cidade. Depois de acordarmos um bocadinho mais tarde do que o esperado fomos almoçar à pizzaria “Harmonie” na zona Jonction. Esta zona é assim chamada – “Junção” – porque é aqui que se reúnem dois rios, o rio Ródano e o rio Arve.
Pâquis – Nations
Durante a tarde, apanhámos a camioneta para a zona de Pâquis-Nations, onde se encontra o Palácio das Nações, o museu Ariana, o museu Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e a estátua da Cadeira Partida. E foi aqui que tivemos de tomar decisões – afinal o que íamos ver?

Mal saímos da camioneta, vimos imediatamente a “Cadeira Partida” (Broken Chair), uma estátua de 12 metros de altura mesmo em frente ao Palácio das Nações. A estátua foi criada em 1997 pelo escultor Daniel Berset. O seu simbolismo é claro: oposição às minas terrestres e bombas de fragmentação, lembrando as vítimas das mesmas.
Tal como acontece em quase todos os sítios onde vamos, as pessoas fazem figura de ignorantes e tiram fotografias a rirem-se e a mostrar algum desrespeito à mensagem transmitida. Por exemplo neste caso, as pessoas colocam-se por baixo da perna partida da cadeira a rirem-se como idiotas, quando o que isso representa é a perda de membros (pernas e braços) das vítimas das minas terrestres e bombas de fragmentação.
Como neste dia o Palácio das Nações encontrava-se encerrado (está fechado aos fins-de-semana), decidimos ir ao Museu Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. O bilhete de entrada custa 15 euros por pessoa. Neste museu consegue-se saber mais sobre o trabalho humanitário desta organização e o seu papel na história mundial desde que foi criada em 1863, tal como testemunhos de pessoas que perderam familiares, as suas casas, as suas vidas em catástrofes de causas naturais e humanas.


Um dos destaques deste museu: o registo de prisioneiros entre 1914 e 1923 feito pela Agência Internacional, considerado Património Documental da Humanidade pela UNESCO.


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