Budapeste – 1º Dia

Para esta viagem, eu é que tinha delineado o nosso plano. Uma das coisas que não podíamos perder eram os famosos banhos turcos e por isso até tinha arranjado maneira de irmos a dois diferentes, um no primeiro dia e outro no último.

Para hoje estava planeado o seguinte:
1 Museu Nacional da Hungria
2 Holocaust Memorial Center
3 Gellért Hill
4 Citadella
5 Termas Gellért

Assim depois de um bom pequeno-almoço, que para mim o melhor foram uns folhados com queijo e doce que eram uma delícia e para o meu namorado foi haver mais de uma qualidade de salsichas, seguimos para o museu nacional da Hungria (Magyar Nemzeti Múzeum). Como a localização do hotel era mesmo espectacular, estávamos basicamente a 10 minutos a pé das primeiras paragens delineados no nosso (meu) plano.

O museu é um edifício muito bonito (tanto por dentro como por fora). O museu por fora tem enormes colunas que lembra um templo romano.  Por dentro, existem várias colunas de mármore e os tectos e as paredes com pinturas impressionantes. Este museu exibe peças desde a pré-história até os dias de hoje, dando a conhecer toda a história da Hungria.

Em seguida, fomos ao Holocaust Memorial Center. Como o nome diz, este edifício é um memorial às vítimas do Holocausto. Eu confesso que esta visita me deixou bastante triste, eu sou uma pessoa facilmente impressionável e ver as fotos, os textos e documentários sobre o que as pessoas sofreram durante este horrível período da história, deixaram-me meio macambúzia.

E não fui a única, o meu namorado sentiu-se igual. Existe outro monumento assim, “A Casa do Terror” que estava planeado visitarmos no último dia, mas decidimos em não ir (e depois até descobrimos que estava encerrado nesta altura para manutenção anual). Aqui também existe uma sinagoga onde se pode rezar (confesso que foi a primeira vez que entrei numa).

E assim passámos à fase seguinte. Hoje, o almoço estava planeado ser no Great Market Hall. Como não tínhamos fome nesta altura, porque ainda era ainda meio dia e tínhamos tomado o pequeno-almoço só há duas horas, decidimos ir lá espreitar o mercado, mas comíamos depois na volta. Basicamente, e em termos muito gerais é um grande mercado. Tem dois pisos, o de baixo é o mercado propriamente dito, onde se vende vegetais, carne, fruta, queijos, padarias, e no andar de cima tem vários sítios onde se pode comer e comprar as famosas lembranças que tanto os turistas gostam (nós comprámos aqui o nosso habitual íman para o frigorífico).

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Seguimos para a ponte que fica mesmo ao lado do mercado, a ponte da Liberdade e assim entrámos na zona de Buda. Na nossa visita a esta cidade, descobrimos porque esta se chama Budapeste. Existem duas zonas, a Buda e a Peste que estão divididas pelo rio Danúbio. A zona de Buda é a zona mais histórica, onde se encontra a Citadella, enquanto a zona de Peste fica do outro lado do rio e é a zona mais moderna da cidade (o nosso hotel ficava nesta zona).Ao passar a ponte, vimos uma espécie de castelinho de feitio engraçado, pois parecia enfiado na rocha. O meu namorado ficou logo em pulgas para lá irmos. Descobrimos que afinal é uma igreja, a Gellérthegyi Barlang, a Igreja da Pedra em português. E o nome é bem lhe dado, afinal é uma igreja escavada na rocha. Apesar de ser muito simples, não deixa de ser impressionante.

Agora “escalar” a colina até à Citadella. É uma subida de cerca de 20 a 30 minutos. Sempre havia outras opções como os autocarros, mas também se faz bem a pé e há imensa gente a fazer o percurso desta maneira. Lá em cima, a vista sobre a cidade é espectacular. Mas também não fosse este o ponto mais alto da cidade. A citadella é um forte que desempenhou um papel importante na história militar do país, devido ao local onde se encontra. Na parte central encontram-se 3 estátuas. A maior chama-se estátua da Liberdade construída em 1947 e representa a libertação da Hungria da Uniao Soviética na segunda guerra mundial. Esta estátua, estando no ponto mais alto da cidade é impossível não ser admirada de vários pontos desta.
Nós demos a volta à fortaleza e encontrámos pelo caminho barraquinhas,  umas com comida, outras com souvenirs. Eu já estava tentada pela comida, às 3 da tarde já era tempo de se comer. Mas acabámos por desistir da ideia porque o próximo passo eram as termas.

As termas Géllert são das mais famosas de Budapeste. A sua arquitectura faz-nos entrar em outro mundo. Aqui. não só se pode aproveitar as águas termais, como também existe piscinas, salas de banho-turco, saunas, e até massagens ou outros tratamentos. Nós experimentámos um bocadinho de tudo, mas onde passámos mais tempo foi na piscina exterior de água quente e na sauna que ficava mesmo ao lado. Foi uma agradável experiência ver o dia a dar lugar à noite, numa piscina de água quente.  Peço desculpa que as fotos não estão muito nítidas, mas o vapor de água estava sempre a embaciar a câmara.

 Depois de 3 horas passadas, esfomeados fomos comer qualquer coisinha ao Great Market Hall.  Apanhámos a 10 minutos de fechar, mas valeu a pena. A comida é óptima e os preços são baixíssimos. Recomendo mesmo cá virem. É que deu para almoço e para jantar. Foi aqui que experimentámos a sopa Goulash, um dos tradicionais pratos Húngaros. A sopa foi-nos servida dentro do pão, com uma deliciosa couve-roxa caramelizada (uma das melhores coisas que já comi, a sério) e com sour cream. A foto não faz jus ao quanto isto era bom.

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Com isto tudo já eram quase 7 horas da noite (na verdade aqui escurece bastante cedo nesta altura do ano, às 4 e meia já começa a anoitecer). Como não íamos jantar decidimos tentar ir a um ruin bar. Ruins Bars são bares construídos em edifícios e lojas abandonados durante a 2ª guerra mundial.  Nós decidimos ir ao Szimpla Kert, o mais perto do nosso hotel. Estava lá imensa gente. Szimpla Kert é um espaço com vários balcões, um com cocktails, outro com vinhos, outro com shisha. Nós decidimos ir para os cocktails. Pedimos os dois um mojito que era de certeza pelo menos 90% de rum. É um sítio com aspecto bastante alternativo, mas bastante concorrido. Decidimos logo na noite a seguir tentar a shisha. Quando saímos fomos nos lambuzar com uns bolos de chaminé, também famosos por estas bandas. Havia uma lojinha que estava aberta no caminho para o hotel e decidimos experimentar. Digo-vos foi uma maravilhosa ideia para acabar este primeiro dia em Budapeste.

Se quiserem ver o resto da viagem clique aqui
Budapeste – 2ºDia

Budapeste – 3º Dia
Budapeste – 4º Dia

Hungria- Budapeste

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